Vista horizontal:

Na vista horizontal temos as seguintes informações:

MSA - É a Minimum Safe Altitude, ou seja, a altitude mínima que se pode manter a uma determinada distância do aeródromo. Para o caso de Vitória, a altitude mínima em um raio de 25 Nm do NDB é o FL 050.

Órbita - Efetuamos a órbita quando há outras aeronaves na espera para executar o procedimento de descida IFR; ou por algum outro impedimento identificado pelo Controle de Aproximação (APP). Para Vitória o rumo da perna de aproximação é o QDM 080. Para a perna de afastamento o rumo é o oposto, ou seja, RUMO 260.

Afastamento - Após autorizados pelo ATC iniciamos o afastamento. No nosso caso deveremos nos afastar por 1 min e 40 Seg no QDR 080 . Após 1 Min e 40 iniciaremos curva para a esquerda. Um procedimento padrão é configurar o avião para iniciar a perna de afastamento, um minuto antes do bloqueio do NDB de forma a não ter muitas variações de configuração e potência e conseqüente aumento da carga de trabalho ao realizar o procedimento IFR para aproximação e pouso. Caso o avião tenha, abra os cowl flaps e ligue as luzes de pouso. Ponha a mistura rica e o passo da hélice em RPM de subida. Esse procedimento lhe deixa preparado para uma eventual arremetida em qualquer fase do procedimento, sem ter que fazer muita coisa, o que é útil em caso de você estar voando uma aeronave mais complexa e sem copiloto.

Curva Base - É a curva que fazemos para interceptar o QDM da aproximação final. Todas as curvas são feitas com uma razão padrão de 3 graus/seg. Na curva base o piloto deve ficar atento para que, ao finalizá-la, esteja no QDM da aproximação final. Uma técnica para isso é acompanhar a MR em relação a proa durante a curva. Acompanhe o deslocamento do ponteiro do ADF e veja se no giro direcional o rumo correspondente ao QDM de aproximação está mais ou menos na mesma posição que o ponteiro do ADF. Se, no cheque de passagem pelo través da estação durante a curva base , o QDM de aproximação final, estiver mais adiantado que o ponteiro do ADF (mais acima) é sinal de que a curva está muito fechada. Devo diminuir a razão da curva e esperar que as duas indicações fiquem aproximadamente paralelas; quando então aumentarei novamente a razão de curva para que a velocidade do ponteiro do ADF, indo para o seu índice zero no mostrador , seja a mesma velocidade com que o QDM desejado no meu giro direcional. Se, no través, o QDM estiver atrasado (abaixo), será sinal de que a curva está atrasada; a razão de curva deverá ser aumentada até que seja obtido o paralelismo das duas indicações, quando então o mesmo procedimento já descrito acima será adotado.

Aproximação Final - É a parte mais importante do procedimento. Uma aproximação final desestabilizada pode ter resultados desastrosos para o vôo. É de fundamental importância estar rigorosamente dentro do perfil de descida e com a aeronave na velocidade certa e totalmente configurada para pouso. É necessário estar rigorosamente no QDM de aproximação final, uma vez que o ADF não é muito preciso. Se estivermos um pouco fora, talvez não seja possível posicionar a aeronave para o pouso. Correções devem ser feitas tão logo se constate que a aeronave está fora do QDM, já desde o início da aproximação final.

Aproximação Perdida - Você deve estar preparado para uma aproximação perdida sempre que iniciar um procedimento IFR. Deve ser efetuada quando, ao atingirmos a altitude mínima de descida (MDA), não estivermos em condições visuais ou caso a aeronave esteja em uma posição tal que não seja mais possível alinhar para pouso sem que tenha de efetuar grandes variações de proa e razão de descida. Na aproximação perdida o gradiente mínimo de subida deve ser de 3,3% ou superior se for indicado na carta. No caso de Vitória a aproximação perdida seria curva a ESQUERDA para proa 160, subindo para 4000 pés.

RMK - São informações complementares à execução do procedimento, tais como velocidades máximas, avisos quanto à presença de obstáculos, setor a ser utilizado em caso de aproximação circular, etc.


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