Perfil Vertical:
No perfil vertical temos as seguintes informações
Altitude de Transição - Abaixo da
altitude de transição o altímetro deverá estar
ajustado com a pressão atmosférica fornecida pelo
órgão ATC local. Essa pressão é conhecida por QNH.
Isso fará com que o altímetro indique a elevação da
pista ao pousar. Ao nos aproximarmos para pouso, devemos
mudar o ajuste de 1013,2 para o QNH na descida, ao
passarmos pelo nível de transição, que geralmente
está 500 ft acima da altitude de transição, ou a mando
do ATC. Abaixo da TA as altitudes são expressas em pés
( ex. 2500 pés). Acima serão expressas em termos de
Níveis de vôo (ex. FL 070)
Altitude de Início do Procedimento - É
a altitude na qual iremos iniciar o procedimento. Note
que todas essas altitudes são altitudes mínimas para
iniciar o procedimento, ou seja, deveremos observá-las
cuidadosamente porque abaixo destas altitudes pode não
haver uma suficiente separação vertical dos
obstáculos.
Afastamento - Note que neste particular
procedimento o afastamento deve ser feito na mesma
altitude do início do procedimento (4000 ft). Só
deveremos iniciar a descida após o fim do afastamento,
iniciando a curva base.
Curva Base - Note que esta curva base
deve ser feita em descida. Para calcular a razão de
descida deveremos subtrair a altitude na entrada da
altitude mínima no fim da curva. Como a curva demora 1
minuto teremos a razão de descida desejada. No nosso
caso, 4000-2400=1600. Essa deveria ser a razão de
descida durante a curva. Note que é uma razão muito
alta. Mas veja que essa altitude é uma altitude mínima,
ou seja, poderemos terminar a curva base mais alto. Veja
também que temos mais 1 minuto até o rebloqueio do NDB
e que lá deveremos estar a 1400 ft. Para calcular então
a razão de descida ideal vamos subtrair 4000 de
1400=2600 e dividir por 2 minutos. Teremos então 1300
ft/min, que ainda assim é uma razão alta, mas é a que
deveremos empregar. O controle da velocidade é essencial
nesses tipos de procedimento, porque a tendência é
entrar embalado no pouso.
FAF - O Fixo de Aproximação final
(FAF-Final Approach Fix) é indicado nas cartas por
aquele pequeno X. Indica a parte final do procedimento
IFR de pouso. Ao cruzar o FAF você já deverá estar com
a aeronave completamente estabilizada e configurada para
o pouso. Evite variações bruscas de razão de descida
e/ou velocidade e rumo. Caso ache que algo não está
indo bem, ARREMETA! Uma arremetida é esquecida no dia
seguinte, um acidente não se esquece
jamais...Aproximação Perdida - Um dos momentos mais
delicados do vôo. O piloto deve estar sempre preparado
para executá-la. Deve ser efetuada sem hesitação caso
ao chegar à MDA (Minimum Descent Altitude) a pista não
for avistada, ou se a aeronave estiver fora do
procedimento de tal maneira que para cruzar a cabeceira
sejam necessárias grandes alterações de razão de
descida e/ou proa e atitude. Note as instruções por
escrito na seção do perfil vertical, e a trajetória
que está desenhada na vista horizontal. Na arremetida
deve ser mantido um gradiente mínimo de 3.3% ou maior,
se especificado.
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